quarta-feira, 13 de março de 2024

Num piscar de olhos

Como é que num repente as luzes se apagam?!

Como é que que as cortinas da mente se fecham,

num piscar repentino?!

Como é que uma vida a fervilhar ascende
e leva com ela toda a sua história?!
Como sobrevivem os laços que ternura,
além do toque, do cheiro, do som, do espaço partilhado?!
Como se separam as almas entre dois espaços
tão ténues e tão longínquos,
quando vivem entrelaçadas?!
Como se preenchem as ausências futuras?!
Terá o amor essa capacidade sublime de transcender espaço
e o tempo?!
Esse poder metafísico de abolir a separação das almas
e reuni-las,
em finos sinais de luz num espaço sideral?!
Hoje quero acreditar que sim!
Pois são almas que vivem além da vida,
fundidas, emaranhadas,
numa união muito mais profunda que a da matéria,
muito mais robusta que a morte
e tão sublime como cada amanhecer!

13.03.2024
Ana Ferreira

(Dedicado à minha amiga São, que tanto estimo)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Azenhas do Guadiana

 


A beleza prende o olhar
Afina os sentidos
Alimenta a criatividade
Conjuga verbos e despoleta adjetivos
Serena os espíritos mais agitados...
Alimenta a adrenalina, os sonhos...
Cria poetas, pintores e dramaturgos
Atores de palcos sem pano
E plateias de mil cores.
A beleza, que o verde funde no azul celeste
Transcende a retina
E atinge as sinapses do sentir
Nesse vai e vem da correnteza
Que ora abunda, ora escassa
Ora te prende ou te solta
Numa ambivalência desconcertante
Que emaranha os incautos
E afugenta providentes.

sábado, 23 de abril de 2022

Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor

O 𝑫𝒊𝒂 𝑴𝒖𝒏𝒅𝒊𝒂𝒍 𝒅𝒐 𝑳𝒊𝒗𝒓𝒐 𝒆 𝒅𝒐𝒔 𝑫𝒊𝒓𝒆𝒊𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝑨𝒖𝒕𝒐𝒓 é comemorado anualmente a 23 de abril.

Foi criado no âmbito da Conferência Geral da Unesco de 1995, para promover o prazer da leitura, a publicação de livros e a proteção dos direitos de autor.

A data coincide com o dia da morte de três grandes vultos da literatura mundial:

 - Miguel Cervantes (1547-1616)
 - William Shakespeare (1564 - 1616)
 - Garcilaso de la Vega (1539 - 1616)

A ideia da comemoração teve origem na Catalunha, a 23 de abril, tendo por base a tradição catalã segundo a qual, neste dia, os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de S. Jorge, e recebem em troca um livro, testemunho das aventuras do heróico cavaleiro. 

Atualmente, a troca de uma rosa por um livro tornou-se uma tradição em vários países do mundo. 



segunda-feira, 4 de abril de 2022

𝑬𝒑𝒊𝒔𝒐́𝒅𝒊𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝒗𝒊𝒅𝒂 𝒅𝒆 𝒖𝒎 𝒄𝒂̃𝒐

 

Quatro patas, uns olhinhos inquietos, uma cauda atrevida e umas orelhas pendidas faziam deste ser o amigo perfeito para o José.

Um dia, quando regressava da escola, sentiu que o pai escondia alguma coisa, parecia apressado, nem quis ficar um pouco consigo no largo da igreja.

Ao chegar a casa, o José ouviu uma espécie de gemido vindo da cozinha. Primeiro, muito ténue, mas que foi ganhando clareza conforme se aproximava. Abriu a porta devagar, olhou por uma frestazinha, correu com o olhar toda a cozinha e, qual foi o seu espanto: um cachorrinho!

Assim começou a sua história com o Salvador.

Salvador era um canzarrão, o melhor amigo de sempre. Para o José era agora imperioso regressar a casa rápido depois da escola. Passou a fazer os trabalhos de casa num ápice e cumpria as suas obrigações como nunca, sob o olhar inquieto do seu novo amigo. Depois… Ah… depois! Depois, era um rebuliço de brincadeiras sem fim.

Durante toda a infância e adolescência do José, foi assim a vida do Salvador: o cão mais engraçado e querido da rua das Acácias.

O José cresceu, saiu de casa para estudar, e o Salvador, já velhinho, não o acompanhou.

Os dias passaram a ser mais longos e enfadonhos. Os invernos frios eram um tormento para as artroses e o calor do verão ainda o deixavam mais prostrado.

O José sentia que, a cada semana que passava, o seu amigo já não o recebia com a mesma vivacidade de outrora, apenas o olhar inquieto lhe assegurava que aquele era o seu fiel escudeiro.

Um dia, num bonito final de tarde de primavera, o Salvador não se levantou da sua habitual sesta e seguiu em direção ao pôr do sol.

sexta-feira, 25 de março de 2022

terça-feira, 15 de março de 2022

Caminho

 




Tu, que me levas nas tuas linhas semirretas

Pautadas por curvas de asfalto,

Embalas o olhar no céu saudoso

Vestido de rosmaninho.

Tu, que invades o solitário devaneio,

A quem as lúrias abrigam

Quando o sonho é despertado.

Tu, que guardas os murmúrios

Em cofres de ventanias,

Acolhes no teu regaço

O sopro ilusório dos condenados.

Tu, que entre equações de incertezas

Desvendas os infortúnios

Da malograda passageira que acolhes.

És o ponto de partida que procura a encruzilhada,

Destino de encontros desalinhados

Que sepultam sonhos almejados.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

sábado, 15 de junho de 2013

terça-feira, 14 de maio de 2013

sábado, 4 de maio de 2013

Primavera


Entre o aroma perfumado das alfazemas
e do pasto fresco, sonhava acordada
O sol entrava intermitente pelos ramos do chaparro
O chapim chilreava alegremente ali ao lado
e num desatino viam-se as cegonhas ao longe
atarefadas com as suas crias.
Assim surgia, resplandecente a primavera
naquele local onde tudo vivia numa calma aparente
com corações e mentes fervilhantes
e olhos cheios de saudades!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

domingo, 27 de janeiro de 2013

sábado, 19 de janeiro de 2013

quinta-feira, 31 de maio de 2012

domingo, 1 de abril de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

sábado, 14 de janeiro de 2012

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sobre o rosto desfigurado, sujo pela maquilhagem arrastada por uma lágrima fria, pairavam pensamentos soltos, achados, doridos...
Sobre a mesa grotesca e desajeitada espalhavam-se resquícios duma caixa de bom-bons num desatino brilhante e reluzente.
Ao lado jazia uma mini, já vazia que reluzia à sombra da luz ténue do candeeiro...
Fragmentos de um início de noite turbulenta, pronuncio de uma morte anunciada, que causava dolorosos arrepios!
Não há fortaleza que sempre dure, nem débil que não se fortaleça...
Um dia, talvez consiga erguer as paredes do meu coração e decorar os meus olhos com lindas cortinas!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Insensatez

Impulsos nervosos,
descontrolados
Emergem de dentro das minhas entranhas.
Os pensamentos,
difusos
percorrem todo o espaço cerebral.
Houve tempos, de calmaria
Em que sentimentos
desconectados povoaram a minha mente.
Hoje, procuro um fio condutor.
Maluquice! 
Somos seres loucos
desprovidos de sentido.
Não de sentimento,
antes fosse...
O Sentimento atrapalha a sensatez
O sentido clarifica a precessão!
Olhar o horizonte
é hoje uma necessidade...

 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vendaval

O vento soprava descontroladamente fazendo ondular os seus cabelos soltos. A rapariga sonhava, a cada passo, com o dia em que por ali passaram os dois.
O sol, esse brilhava intensamente, ferindo o olhar! Já havia vivido tempos felizes ali. 
Hoje, naquele momento, o seu corpo, a sua mente, viviam inquietos à procura de paz.
Os porquê, os "ses", os arrependimentos povoavam-lhe os pensamentos. 
O que havia chegado como um vendaval em tempos de Estio, desaparecia como um grito do guarda-rios que piava assustado com a sua presença.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

-Uma mão cheia de tudo, uma vida cheia de nada!

Dizia o velho homem encostado ao poste de electricidade. O seu rosto cansado, cravado com fundas rugas, os seus olhos fundos, negros e intensos faziam adivinhar uma vida cheia de histórias, de aventuras, de amores e desamores.
De facto o carrinho de mão de que se fazia acompanhar, nada levava dentro. Talvez já tivesse carregado o peixe que nessa manhã os homens trouxeram das frias águas do Alto Minho. Talvez, aquele homem de olhar cansado já tivesse ido, rua acima, vender o peixe que lhe servirá de sustento...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Imagens de mim em Ti

Imagens de mim em Ti...

sábado, 16 de julho de 2011

Era de vidro...

Era de vidro e partiu-se... Ouvia, quando ainda pequena brincava despreocupadamente entre os adultos. Era de vidro?!!! A que se referiam eles?!!!
Esta expressão ecoava na minha cabeça sem que desse por isso...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Cor de Chocolate

Há dias assim, dourados,
Espelhados, com cor de chocolate!
Há dias de sabor intenso, com cheiro a café e canela
Dias de Verão com cor de Outono!
Fosse eu um marinheiro
Queria velejar num mar de ondas espessas
Coberto com pepitas de amendoim crocante
Com recheio de amoras silvestres!
Há dias assim, intensos...
Há dias, em que o sabor requer um pouco de extase
Bebericado em pequenos tragos de fino licor!
Fosse eu um marinheiro
Seguiria em direcção ao Sol
E quando lá chegasse barrava-o
Com subtis pinceladas de chocolate negro!
E no fim cravar-lhe-ia uma dentada
Assim o sol, de cor intensa, sabor de mel
Teria a forma de uma deliciosa bolacha!

terça-feira, 7 de junho de 2011

O melhor do mundo...

Ando aqui às voltas com as palavras. As ideias surgem e desvanecem-se em milésimas de segundo sem que as possa organizar. Sei o que sinto, sei o que penso, mas não consigo exteriorizar o que vai cá dentro! Deixo a imagem...

terça-feira, 31 de maio de 2011

Hoje não...

Hoje não!!! Desculpa, mas hoje não!!!
Hoje proíbo-te  que chores, é tempo de sorrir...
Olha os campos de um verde amarelecido pelas flores selvagens!
Olha o céu, parece nublado, mas o sol está lá!
Sorri! Corre! Brinca!
Rebola entre as ervas! Sobe às árvores e bebe a água fresca da ribeira.
Hoje, NÃO! Hoje é dia de renascer... 


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sonhei ser borboleta...

Num desatino lancei-me ao ar. Ainda mal sabia voar. As minhas asas ainda frágeis, desajeitavam-se em sacudidelas descoordenadas. A aragem fina que se fazia sentir, colaborava preciosamente para que aquele primeiro voo pudesse ser, no mínimo, algo cómico, algo desastroso, algo bem sucedido!
Seria, certamente, o primeiro de muitos. Os meus pequenos olhos de borboleta, estavam extasiados com a possibilidade de esvoaçar pelos campos cobertos de flores... A Primavera era verdadeiramente deliciosa!
Poder voar revelou-se a maior de todas as aventuras...

domingo, 1 de maio de 2011

Para mim...

Esta é para MIM! Hoje o dia é MEU! 
Encontro nesta imagem os ingredientes necessários para continuar a minha caminhada... 
LUZ, FORÇA, DETERMINAÇÃO! 
Parabéns para mim :-)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Negação

Como disse Torga: Não tenho mais palavras, gastei-as a negar-te...
Assim também eu te nego, leda criatura, que em subtis palavras, me vais prendendo, em tua teia de invisíveis fios poderosos carcereiros!
Nego-te quando acordo e continuo a negar-te dia fora, sempre com a certeza que com tanta negação a sombra de negrume que paira sobre mim, um dia vai resplandecer de brancura.
Nego-te em cada pedra da calçada que os meus pés cansados vão pisando.
Nego-te quando as pálpebras dos meus olhos permitem que veja a luz do dia.
Nego-te hoje, ontem, amanhã, passado, futuro, presente...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Miminho Pascal!

Meu AMIGOS, sim AMIGOS! Tenho que considerar amigos aqueles que por aqui vão deixando fragmentos de si...
Desejo que esta época festiva seja passada com muita doçura nas vossa vidas!
O meu bem-haja... 

quarta-feira, 20 de abril de 2011

I'm so beautiful



Apaixonei-me por estes olhos...

domingo, 17 de abril de 2011

Menina

Menina de cabelos ao vento
a cirandar monte acima,
leva nos olhos a esperança
na cesta amoras selvagens!
Menina que sonha acordada,
que embala a boneca em seus braços ternos,
corre pelo campo no meio dos mal-me-queres
entre assobios e o cantarolar de modas de outros tempos!
Menina de cabelos ao vento
que sonha acordada,
é livre no pensamento e ingénua no sentir!
Menina que embala a boneca
que ciranda monte acima
colhe flores do campo e enfeita o cabelo!
Menina de cabelos ao vento
olhos cor do céu e sorriso terno
Anda brincar o sol já nasceu!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Amor-perfeito?

Houvesse amores assim,
Perfeitos, intocáveis....

Houvesse amores-perfeitos e eu seria uma andorinha!
Houvesse andorinhas e amores-perfeitos e
Jardins e céus, sem grades nem nuvens!

Houvesse jardins com amores-perfeitos e
Papoilas, e jacintos...

Houvesse corações assim...

Houvesse céus nos corações e
amores-perfeitos nas nuvens.

Houvesse papoilas, nos amores e
andorinhas nos jardins!

Houvesse tudo isto...
Eu não estaria aqui!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Sentada nas escadas frias esperava impacientemente por notícias tuas...
A noite passava apressada, a lua emanava um brilho invulgar e eu sentada, naquela escada fria, numa noite que poderia ser escura se não fosse aquele luar, aguardava, ansiosa, pela tua voz...
O tempo passou... a Lua desvaneceu-se com o raiar do sol pela manhã e, TU não vieras...
A minha vontade de te ver era tanta, que num sopro de um suspiro o breve ondular da minha respiração parecia trazer algo teu. 
As perguntas urgentes que teria que fazer, um dia deixarão de ser urgentes. 
Aguardar (como um barco solitário) seria a utopia possível para o momento...
O tempo passa... Tudo passa... 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Submergindo...

Ando por estes dias
Perdida dentro de mim
Entre o sopro de um suspiro
E um turbilhão de emoções!
Tenho a mente povoada por palavras
As sílabas atropelam-se numa correria desenfreada
Tento conjugar os verbos
Arrumar os sujeitos
E complementar tudo, com complementos
Directos e indirectos
Mas… Nem uma frase!
As horas de escrita já se foram
A inspiração morreu contigo
Negro pássaro castrador…
Restam-me este emaranhado de sílabas
Desorganizadas
De pensamentos soltos e tresloucados
Resta-me o sopro da brisa do mar
Que em tarde soalheira
Me refresca o rosto e aquece o olhar!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Bom Ano!

Desta forma presenteio o Novo Ano! Assim como presenteio todos os que, intermitentemente, vão passando por este meu recanto de horas vagas (ou não). A todos Vós, o meu muito obrigada!
Que 2011 seja um ano de grandes realizações, assim o espero para mim e assim o desejo para Vós!
Este que hoje acaba, foi um ano de regozijo, de realização profissional, de conquistas, sendo o seu balanço final, mais positivo que negativo. Não espero menos de 2011, não espero menos de mim...
O meu Bem-haja! 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ancorados

- Onde vais? Perguntou ele com alguma hesitação.
Conheceram-se há quase duas dezenas de anos numa festa de amigos em comum. Conheciam-se mas nunca se olharam, eram os amigos dos amigos. Falavam de vez enquanto, ambos tinham a particularidade de gostar de filosofar. Encontravam-se uma a duas vezes por ano, não mais.
Aquele acontecimento, despropositado, tresloucado, insano até, fê-los acordar de um sono demorado.
Naquela noite fria de Novembro, ele limpou-lhe as lágrimas, acariciou-lhe o rosto e beijou-a demoradamente. Nunca mais nada foi igual...
-Tivemos todo o tempo do mundo até agora! Respondeu ela enquanto arreava o barco.
Aquele fim de tarde, com uma luz ténue própria de um início de uma Primavera esperada, deixava no ar a urgência de romance primaveril.
Ele sabia, que não poderia falhar de novo, deixa-la ir, seria um erro incontornável.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Pela janela...


O sol já se havia posto há algum tempo. Estava agora um fino frio de Outono, que de forma subtil, deslizava pelas frinchas da janela daquela sala empoeirada e desnuda. O meu rosto por detrás das vidraças embaciadas pelo quase imperceptível sopro, que de forma descontrolada ia deixando sair das minhas entranhas, poisava desmaiadamente sobre um dos seus seis rectângulos frios e grotescos. Olhava, entristecida não sei bem porquê as águas do rio. O meu corpo, quase inerte, quase gélido, quase pálido, termia descontroladamente, a minha mente atropelava-se entre sinapses nervosas e atarefadas (não sei bem com que pensamentos). Talvez a ponte fizesse sentido. Talvez aquele lugar, aquela janela, aquele fino frio outonal, fizesse todo o sentido. Talvez o ali estar, quase nua, quase gélida, quase pálida, talvez a imensidão de pensamentos desconectados, fosse a forma que a minha imensa saudade tivesse encontrado para te chamar... Mas para quê? Não faz sentido! Talvez não seja nada disso, talvez todo este aglomerado de peças soltas e insanas, fossem nada mais nada menos, que a forma que o meu inconsciente encontrou para me abanar e chamar-me à razão... Talvez (e agora sim, faz sentido) a ponte representasse um ponto de viragem, assim estaria explicada a força que exercia sobre mim...
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