segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Vendaval

O vento soprava descontroladamente fazendo ondular os seus cabelos soltos. A rapariga sonhava, a cada passo, com o dia em que por ali passaram os dois.
O sol, esse brilhava intensamente, ferindo o olhar! Já havia vivido tempos felizes ali. 
Hoje, naquele momento, o seu corpo, a sua mente, viviam inquietos à procura de paz.
Os porquê, os "ses", os arrependimentos povoavam-lhe os pensamentos. 
O que havia chegado como um vendaval em tempos de Estio, desaparecia como um grito do guarda-rios que piava assustado com a sua presença.

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