quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Sobre o rosto desfigurado, sujo pela maquilhagem arrastada por uma lágrima fria, pairavam pensamentos soltos, achados, doridos...
Sobre a mesa grotesca e desajeitada espalhavam-se resquícios duma caixa de bom-bons num desatino brilhante e reluzente.
Ao lado jazia uma mini, já vazia que reluzia à sombra da luz ténue do candeeiro...
Fragmentos de um início de noite turbulenta, pronuncio de uma morte anunciada, que causava dolorosos arrepios!
Não há fortaleza que sempre dure, nem débil que não se fortaleça...
Um dia, talvez consiga erguer as paredes do meu coração e decorar os meus olhos com lindas cortinas!

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